O valor do ETH (Ethereum) pode estar à beira de uma nova onda de valorização nas próximas semanas, à medida que investidores institucionais reforçam suas posições em ETFs ligados ao ativo.
Nesta segunda-feira (07/10), o token negociava próximo de US$ 4.800, com indicadores técnicos e fundamentos de mercado apontando para a possibilidade de um rompimento rumo aos US$ 6.500.
No gráfico semanal, o Ethereum mostra uma pausa temporária após uma sequência de ganhos robustos.
A resistência psicológica dos US$ 5.000 ainda contém o avanço, mas o comportamento técnico recente indica que uma quebra acima desse nível pode desencadear um movimento expressivo de alta.
O padrão de candlestick ‘hammer’ (martelo) formado nas últimas semanas é um dos principais sinais de reversão altista.
Essa configuração ocorre quando o preço sofre uma breve correção, mas recupera rapidamente, deixando um longo pavio inferior — evidência de forte presença compradora.
Fonte: TradingView / CoinGapeOutro elemento técnico favorável é o rompimento da zona de resistência de US$ 4.070, que havia sido testada múltiplas vezes em 2023.
O ativo completou assim um padrão de ‘break and retest’, confirmando a antiga resistência como novo suporte — um dos sinais mais clássicos de continuação de tendência de alta.
Além disso, o preço permanece acima das médias móveis exponenciais (EMAs) de 50 e 100 semanas, o que reforça a estrutura positiva.
O Índice de Força Relativa (RSI) também segue em tendência ascendente, refletindo o fortalecimento da demanda.
👉A partir deste artigo, confira a nossa previsão de preço Ethereum e o que esperar deste ativo nos próximos meses e anos.
Entre os indicadores mais observados pelos traders está o Murrey Math Lines.
Esta ferramenta é usada para identificar zonas de suporte e resistência com base em proporções geométricas.
Atualmente, o Ethereum se aproxima da resistência máxima em US$ 5.000, que representa a barreira decisiva para a próxima perna de alta. Se esse nível for rompido, o modelo indica dois alvos potenciais:
Por outro lado, uma queda abaixo de US$ 4.000 invalidaria o cenário altista, podendo levar o ETH a um movimento corretivo mais profundo antes de retomar a tendência principal.
O principal catalisador para essa alta é a entrada contínua de capital institucional via ETFs de Ethereum.
Desde a aprovação dos fundos à vista em julho do ano passado, os produtos negociados em bolsa acumularam mais de US$ 14,6 bilhões em entradas líquidas, sinalizando confiança crescente no ativo.
A liderança absoluta é do ETHA ETF, da BlackRock, que sozinha responde por US$ 13,9 bilhões em aportes.
O fundo já soma US$ 18,6 bilhões sob gestão, e deve cruzar o marco de US$ 20 bilhões ainda esta semana se o ritmo atual de captação se mantiver.
O ETHA representa a maior parte dos US$ 32 bilhões atualmente alocados em ETFs de Ethereum, superando os concorrentes da Grayscale, Fidelity e Bitwise.
A força da BlackRock também é notável no mercado de Bitcoin.
Seu ETF IBIT já ultrapassa US$ 100 bilhões em ativos, tornando-se o oitavo maior fundo da gestora e um dos mais rentáveis de sua história.
Esse desempenho reforça a tese de que os ETFs institucionais estão se tornando o principal motor da nova fase de valorização das criptomoedas.
Além do impacto direto dos fluxos institucionais, o Ethereum mantém seu protagonismo como base tecnológica da tokenização de ativos, das finanças descentralizadas (DeFi) e dos smart contracts.
A consolidação dos ETFs apenas acelera a integração do ETH ao sistema financeiro tradicional.
Assim, permite-se que fundos e investidores institucionais se exponham ao ativo com segurança regulatória.
Isso reforça a narrativa de longo prazo de que o Ethereum não é apenas uma criptomoeda, mas uma infraestrutura de liquidez global para a nova economia digital.